13 – O que é repasse ou leilão de remanescentes?

 

Em alguns leilões é comum que determinados bens não sejam arrematados. Isso é bem mais comum do que possa parecer.

A maioria dos arrematantes fica disputando os mesmos imóveis (cerca de 20 a 50% dos imóveis disponíveis), o que inclusive faz os preços subirem, enquanto os demais imóveis acabam ficando sem nenhum lance quando o leilão se encerra.

Mas, o que acontece com os imóveis que não foram arrematados?

A resposta a essa pergunta depende de várias situações (leilão judicial, extrajudicial, particular, 1º. Leilão, 2º. Leilão, Venda Direta, etc.), e você, ou seu consultor, vai precisar verifica cada caso especificamente. Em muitos dos casos você nunca vai descobrir o que aoc

Mas sugiro não perder tempo “vigiando” determinado imóvel, pois é uma atividade trabalhosa e que costuma mais atrapalhar que ajudar. Mantenha o foco nos imóveis disponíveis, e não nas hipóteses de leilões futuros, incertos.

De maneira simplificada, segue algumas possibilidades:

1.    O imóvel pode voltar a leilão, pelo mesmo preço, preço maior ou preço menor;

2.    O imóvel pode voltar a leilão em outro leiloeiro ou plataforma;

3.    O imóvel pode não ser mais leiloado (cancelamento do leilão via ação judicial, ou desistência de leiloar, no caso de leilão particular);

4.    Parte desses bens pode ir para repasse, leilão condicional, leilão de remanescentes ou venda direta;

5.    Pode acontecer que os imóveis não vendidos sejam repassados para empresas ou grandes investidores, em um “pacote fechado” de imóveis, ou mesmo individualmente.

6.    Alguns leiloeiros ou plataformas podem aceitar ofertas após o encerramento do leilão sem arrematação (repasse);

7.    E por aí vai...

Podem surgir boas oportunidades, pois você pode arrematar um bem que “passou desapercebido” pelos concorrentes, talvez até porque no mesmo leilão havia outros imóveis mais atrativos por sua localização, características ou baixo valor do lance mínimo.

 

Mas uma vez indico: é importante perceber que não é tão simples ficar “vigiando” determinado imóvel. Pode ser que você fique aguardando por meses e até anos sem ter nova oportunidade de arrematar aquele imóvel que você viu. É comum acontecer, se você estiver muito atuante no mercado, de você se deparar novamente com um imóvel que já foi leiloado e não foi arrematado. Mas não significa que vai acontecer com aquele imóvel que você deseja! É mais comum que você veja um imóvel que outra pessoa ficou “namorando”, mas para você será o primeiro contato com esse imóvel. Parece estranho, mas é o que observo ao longo de quase duas décadas em leilão de imóveis!

 

Então, recomendo que se prepare para entender cada leilão, seu motivo e suas características e saiba aproveitar as oportunidades que estão na mesa! Defina bem seus objetivos, entenda sua condição financeira (e de crédito, se for o caso) e tome suas decisões no momento certo. Se encontrar uma boa oportunidade, não deixe para depois!

 

Boas buscas, e boas arrematações!

 

E se precisar de ajuda, entre em contato.

 

 

Marcelo Caetano, O Cara do Leilão

Engenheiro, Corretor de Imóveis, Perito Avaliador.

Corretor Credenciado Banco do Brasil – Resale e Caixa (parceiro)

CREA-MG: 77.781-D - CRECI-MG: 49.868

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